Beleza Morta

Esqueleto funesto, em beleza morta,

Co'as marcas do tempo cavadas na face,

Lá no escuro do peito, num vão sem porta.

Sombras em espelhos e fotografias

E o fantasma da morte - vil e feroz -

No sorriso transmutado em zombaria.

É noite e o eco do silêncio na voz

Transforma-me as rimas em palavras frias

E a sonora canção, no maior algoz.

Meu coração de poeta me transporta

Para um mundo de pesadelos pugnasses,

Que só a inspiração de meus versos comporta.

Magmah
Enviado por Magmah em 03/01/2008
Reeditado em 04/01/2008
Código do texto: T801139
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