Sem Laços

Em vez de ver dos olhos a secura

Teimo em buscar a ternura

Com o que me deste nome

E mesmo sem querer

A cada dia que passa

Teimo em ver alma

Derramada em poema

À procura de vestígios

Que anunciem

Um pouco de mim em ti

Acho que sou criança

Miúda, pequena,

Pois na impessoalidade

Ou nas versões de antes

Nada acharei que me lembre

A alma minha

Doce ternurinha

Caída dos braços

Um triste abraço

De adeus

Por não ter laços de amor

Que se prendam aos

Laços meus

Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 07/01/2008
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