AMOR VAZANTE

Nosso nomes gravados na areia

apagou a maré cheia

na vazante do amor

Seu coração andarilho

arrastou ao meu do trilho

resultando mágoa e dor

Fica-me o peito em frangalho

antevendo a morte no atalho

aguardando ansiosa

Paixão, coisa fútil, ilusória

tal imaginar história

de sua volta graciosa

De que me serve a gare do trem

se o meu amor não vêm?

A cada hora mais distante

Prá que passar noites na areia

Se seu canto de sereia

foi encanto de um instante

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 22/01/2008
Reeditado em 25/05/2008
Código do texto: T828709
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