ETERNAS TARDES DE OUTONO

ETERNAS TARDES DE OUTONO

Neuza Maria Spínola

Os poemas são os soluços que a gente,

Afoga na garganta, e somem dispersos;

Orações que nem parecem versos,

Que só Deus compreende nas preces.

Juntam-se ao frio destas tardes de outono,

Às tristezas de muitas noites sem sono,

Com cartas, que nem seriam postas,

Ou mensagens que ficariam sem resposta.

Juntam-se ao sorriso triste, que assiste

De longe a tanta angústia humana;

Um sorriso frio, mas eterno e triste,

Como o brilho frio da lágrima que insiste.

Junto também às palavras que não te disse,

Quando chorei pensando alguma tolice,

E por ti que escrevo isto tudo,

Para não deixar que esta dor fique muda!

No entanto continuo sendo a despercebida,

Estrela cadente, como um raio na tua vida;

E tu és um alguém que soubeste por,

Dentro de um coração o seu último amor

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