O Olhar Ausente

Então, ao deitar na relva,

Ela pôde provar das palavras,

Que, há pouco,

Haviam-lhe sido dadas.

Pode inalar o perfume das flores,

Que haviam sido ganhas,

Pôde também, oferecer,

Todo o amor, que em si, havia guardado.

Mas foi quando a brisa lhe tocou,

Que ao momento certo retornou,

Viu dentro de tal olhar

Algo que não pôde explicar...

O olhar que estava distante,

Em algum pensamento ausente,

Ou era a desconfiança,

Ela, que sempre vivia presente...