Não me permitirei

Não me permitirei a lágrima

porque não mereço.

Num céu que era do avesso

(e eu não sabia) - ou sabia?

Vegetei em neblina,

durante tanto tempo....

glorifiquei o que hoje me ensina

a ser real.

Tenho que agradecer

a escolha de minha alma.

Aprendi a ver através da noite

as verdadeiras estrelas

e ater-me à luz dos olhos,

fios que conduzem

ao alvorecer mais verdadeiro.

O que vem...pelo azul do céu,

pela flor que encanta sem véus,

com seu rosto por inteiro.

(Direitos autorais reservados).

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 01/06/2008
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T1015422
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