O VELEJAR

Meus olhos são nascentes de onde brotam lágrimas...

Lágrimas que se transformam em regato, cachoeiras e rios,

Para minha esperança velejar...

Veleja... Veleja... Oras águas turbulentas e oras calma....

Veleja carregando o meu sonhar...

No balanço das lágrimas vou acalentar,

A minha triste alma...

Que grita de dor por amar...

Minha lágrima não é baldada,

Possui muitas razões...

Fui cruelmente abandonada,

São nelas que carrego minhas dores,

Que desliza as minhas frustrações...

Rodeia a saudade de meus amores,

Porem também se chora de felicidade...

Por isso que de meus olhos as lágrimas estão a fluir...

Uma forma para esvaziar a cota das tristezas,

E começar as lágrimas de felicidade...

E aos meus lábios devolver o sorrir,

Assim será mais fácil o velejar...

Minha esperança não irá ruir,

Atingirá os oceanos dos sonhos a realizar...

Não vou resistir...

Matarei o meu sofrer na areia do mar...

Minhas lágrimas serão de alegria,

Quando meu sonho concretizar...