Dividida.

Como conviver com isso?

Se entre idas e vindas, nada mais é natural

A volta da família que merece toda criança

Agora não me deixa seguir sem sofrer

Um aperto no coração, ainda aprendendo

A abrir mão de mim mesma pelo pequeno

Foi um descuido a roubar parte da juventude

Que deixou suas marcas, e me pergunto

Será que vou agüentar, e quanto tempo?

Para ser mãe de um homem

Preciso mais do que eu toda

O pai do meu filho, um amor de pai

Não me deixa viver minha liberdade

E mesmo que algo aconteça novamente

Entre nós dois já passou tanto tempo

Tantos erros meus e dele, tanta gente...

Que não podemos mais dividir um lar

De tudo que ficou tão estranho, de repente

Até que em um dia qualquer

O que parece absurdo fica comum

E nada poderia justificar tanto...

Mãe, ainda e sempre mulher

Dou o passo que só depende de mim

E volto a viver como em encanto...

Aspirante da Vida
Enviado por Aspirante da Vida em 08/09/2008
Reeditado em 09/09/2008
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