Perdido

Perdido

no azul verde mar

dos teus olhos,

olho

as vagas

do teu pelo de noite

como morrem

na pálida area branca

do teu rosto

e

por mais que penso,

sigo a nom saber

como dizer-che

que

te quero.

Nem

com flores,

nem com palavras,

nem com gestos.

Nom.

Quiçá, só me chegue

com

este poema

que

gosta de ti

como gosta

a terra seca

da chuva fresca

no verao.

1993

Jomaba
Enviado por Jomaba em 02/10/2008
Código do texto: T1207606