Sempre
Quando diante
De grande dificuldade
Da Vida
Penso em desacorçoar,
Questionador,
Sinto-me a fitar
O olhar sereno,
Escuro castanho,
Doce e intenso
Da minha Tia Cota,
Mana mais idosa da minha mãe,
Uma, pra mim
Mãe segunda.

Olhos/olhar estóicos
E epicuristas
Que lembram a grandeza
E dignidade
Da Vida Humana
A ser todo dia honrada,
Lealmente homenageada
E servida,
Lembrando que todo problema real
Tem seu remédio,
Lembrando que acha absurdo
O desanimar de lutar,
E que me fazem
Corar de vergonha
O mero imaginar
Deixar de
As armas
Terçar
Pelo progresso
Pra Vida
Melhor Feliz !


--- Gabriel da Fonseca.

---Às Primas Segundas, Isabela, Lívia e Tais Piteli (Fonseca) Zamarian, netas da Tia (Mari)(a)Cota da Fonseca Zamarian, e a mãe delas, Horliza, pra terem forças na recente partida de seu avô, e pai, respectivamente, Rosário; 20/10/08; 1511.
 
---Crôncia Reflexão: No Programa Roda Viva da TV Cultura de 10/11/08 um jornalita perguntou simpaticamente a um pesquisador grande em Neurociênciao qeu o motivava sair  de hesitações  diante de muitas grandes dificuldades (como uma lição de vida a novos psquisdores).  Ele respondeu: O Olahr de MInah Avó. O jornalista treplicou: tivemos avós parecidas! Eu sorri e me lembrei de publicar  esse meu poema então manuscrito no meu caderno de poemas.