NÃO SEI NÃO

NÃO SEI NÃO

Uma das coisas que faço as vezes não entender

É o comportamento das pessoas, vamos a templos

Existe aquela sensibilidade dominante

Em nossos corações, com todo o tempo.

Já na saída dos templos

Pecamos tão alto e profundo

Ao não estendermos a mão

Ao pedinte que constrange bem no fundo.

Qual de vós, entre vós, eu

Convidou um dia, aquele pedinte sujo, rasgado,

Com chagas expostas, fedendo

Deus quem sabe a que, talvez honrado.

Convidou-o a ceiar a vossa mesa,

A minha mesa. Quem assim haveria procedido,

Será que fiz este gesto em algum dia ?

Quero respostas impecáveis, se assim for concedido.

Não quero respostas imediatas....

Só quero que o vosso e o meu coração

Respondam para si, não para a sociedade

E tudo numa una emoção.

Quem sabem um dia: Chama real e verdadeira

Poderá acender-se e quando e por ventura, ah !

Isto acontecer, se acontecer....

Exclamarei com dignidade: sereis bom pra mim !

Haverás de bater bem forte no peito

E levantar a cabeça e haverás de repetir

Para vós centenas de vezes -sou bom pra mim

Vós sois pra mim: Cristo nada virá pedir.

E assim, estareis certos de estardes seguindo

O caminho de Cristo. Isto porque tornar-me-ei

Digno quem sabe: digno quem sabe:

De estar próximo de Cristo em liberdade, dirmi-ei.

Do escrevedor de versos: tabayara sol e sul

tabayara sol e sul
Enviado por tabayara sol e sul em 12/01/2009
Código do texto: T1380144