SONHOS QUE DORMEM


Raios de sol, universo manhã,
Sorriem crianças plantando esperança,
Cantando inocência, espalhando amor.
Reluzem dentro em nós, novas ilusões,
Novos horizontes,
Quando a tempestade torna-se bonança
E a gente de novo, volta a ser criança.
E quando às vezes, se chora sorrindo,
O peito dói tanto que arde na boca
Com sabor amargo como o próprio fel.
E assim a vida lá fora se esconde
De dentro de nós, levando pra longe
Os sonhos da gente.
Manhãs radiosas, banhadas de sol,
Esse sol que brilha com tanto fulgor
E nos faz o dia parecer mais lindo,
Enquanto aqui dentro os sonhos da gente
Simplesmente dormem.

Brasília, DF
Registrado na Biblioteca nacional