A CRISE FINANCEIRA DO SÉCULO XXI E A COTIDIANIDADE
Pelas estradas
Nas invernadas
Crianças estão a brincar..
Pipas pelo céu estão a deslizar.
No mundo da comunicação
A televisão esta a noticiar
Que a crise está pra chegar
A vida vem esmagar.
No dia a dia
Não se visualiza
A crise do capital
Tudo parece tão natural:
Pássaros cantam,
O sapo pula
O vento sussura:
Teu nome é viver.
Imerso na cotidianidade
Desta vil sociedade
Sem ter tempo para perceber
Fica refém do acontecer
Eis o homem que ao trabalhar
Sequer tem tempo para admirar:
A flor que cresce
E a terra que fenece.
Rádio, conversas informais,
Seus guias, nada mais...
Na ânsia do sobre (viver)
Importa é o ter
Da crise nem saber.
Vamos ver como será
Se a crise realmente virá
Muitas são as inquietações
Que estão a afligir todas as nações.