Esperanças
Esperanças, esperanças crescentes
se banham em águas límpidas e correntes
Esperanças que surgem como as nascentes de um rio perene
Nunca secam, nunca morrem
Não querem se distanciar do sonho,
do desejo que cresce com elas
Esperanças que nascem nos mínimos gestos,
no mais inocente olhar
que contempla as versáteis formas do céu
Esperanças que caem sobre nós
como as chuvas de verão,
que chegam suaves como a brisa
Elas são grandes tal como a alma
Não se vão como um simples vento
como um breve momento
Esperanças permanentes
nas ruas, nas cidades, nas mentes
Tão ardentes
falam ao coração, brilham na escuridão,
na solidão
Esperanças de amar, de continuar a vida,
de ver as flores crescerem vitoriosas
São tantas as esperanças
que dá pra se sentir, às vezes, egoísta
Mas são tão necessárias
que parece loucura sem elas viver
Seria melhor dizer que não há vida sem elas...