MEU GRITO

Guardo-me do barulho do nada

E me grito em palavras que te enchem

Ou não te dizem nada

Conto-me sempre porque me sacia

A alma que vive em profunda unidade

Como a noite e como a claridade.

Traduzo-me em versos

Sem perícia que o ofício requer

Esperando que me vejas como sou

É só TU querer.

E quando me ouvires

Percebes que pertencer-te quero

Sem violar teu gosto

Oferecendo-me a ti sem rosto.

Derramas em mim teu riso

Pois não profanais meu grito

Guardado no meu peito e

Liberto em tudo que tenho escrito...

DEUSANEGRA
Enviado por DEUSANEGRA em 17/04/2009
Código do texto: T1545196
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