Centésimo texto
A todos os leitores e especiamente a
Hermes Falleiros que me trouxe aqui.
Chego neste ponto da caminhada...
Meu centésimo texto aqui guardado...
Há mais outros, separados
e alguns, já publicados...
Mas paro um pouquinho,
Respiro fundo.....
Este ar que entra nos pulmões
Neste meu oceano profundo....
E que então, na forma poética
Se transforma em rima assimétrica
Em sentimento, em louvor,
Sem aritmética...
Esta magia que existe em escrever:
Transformar em versos
as emoções...
Trazer lamentos e satisfações...
E jogá-los a seus pés, leitor...
Que seria dos poetas,
se não houvesse você,
e suas portas abertas?
A porta de seus olhos,
a janela de sua alma...
Que seria de nós poetas,
sem o amparo de almas secretas?
Paro um pouquinho, reflito
E já não omito:
A dor, o amor, o desalento,
o júbilo, o tormento...
Pois sei que você, leitor,
também os têm...
E é para você este poema.
Número cem!