ASSIM QU'EU VIVO
É assim qu'eu vivo!
Entre devaneios e sonhos
Pra sobreviver a crueza desse mundo
Que fere fundo com suas garras
Os meus conceitos e insígnias,
A minha sede e fome
Com seus concretos e máscaras
Escurecendo tudo a sua volta!
Apagando as luzes por todos os caminhos
Criando labirintos ermos,
Fechando portas,
Abrindo psêudo-janelas
Para as mentiras lá fora!...
É ssim qu'eu vivo!
Por necessidade e instinto
D'existir e desobrir a que vim,
E qual o meu destino...
Se sou eu que faço,
Ou m'empurram aos desvios,
Se eu mesma sinto,
Ou sugerem qu'eu perceba...
Pois é assim qu'eu vivo!...
Um dia de cada vez,
Uma vez a cada dia.