Guerreiros do Arco-Íris

Há um canto de pássaro que ainda não foi ouvido.

Escondido sob um manto escuro ele ainda repousa.

Ousa vez ou outra um trinado, o momento buscando

Quando abrirá as asas e livre alçará vôo.

Há uma luz que ainda não se fez toda em cor

Por entre as trevas que nos corações fizeram morada

Acuada pelo tempo, a tempestade e a guerra

Encerra em si o último pôr do sol.

Há uma semente prestes a romper-se em vida

Perdida na inutilidade do servir aparente

Dormente embrião na aurora de uma nova era

Espera: por mim, por você, por nós – espera.