Memorias

Em cada palavra um ato,

Em cada atitude uma insegurança

Dentro de cada medo um abismo

Toda vez que pular sentirei o chão atingir meu corpo

A cada gatilho disparado meu sangue será a cor do momento

Em um segundo posso sentir sua mão a me acordar

Sempre quando dormir vejo minha vida no fim

Meninos crescem e acordam para a vida

Em qual realidade devo viver

Em meus sonhos vejo um menino cheio de nada

Dentro deste vazio encontro meu coração

Fraco estou por não mais ter pulso pra continuar

Meus olhos trêmulos enxergam alguém

Não devo me ligar às pessoas, pois elas me machucam

Algo me diz que não devo amar, pois ele me destrói

Me sinto ferido, e minhas cicatrizes já tomam minha alma por inteiro

Não tenho nada, mas acabaram com o pouco que um dia eu senti

Levaram embora o carinho e a paz

Preciso de uma vida pra reaprender a amar.

Desejo a eternidade sozinho para dedicar-me somente a mim

Procuro meu orgulho, enfim encontro outra vez a mentira

Minhas palavras erradas defendem um ser com frio

Procuro abrigo em alguém que talvez me faça chorar

No futuro serei esquecido afim de não lembrar o que escrevo hoje.

Letras perdidas em idéias cheia de erros,

Momentos de revolta por cada atitude tomada.

Renato Santana
Enviado por Renato Santana em 10/01/2010
Código do texto: T2022304
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