Memorias
Em cada palavra um ato,
Em cada atitude uma insegurança
Dentro de cada medo um abismo
Toda vez que pular sentirei o chão atingir meu corpo
A cada gatilho disparado meu sangue será a cor do momento
Em um segundo posso sentir sua mão a me acordar
Sempre quando dormir vejo minha vida no fim
Meninos crescem e acordam para a vida
Em qual realidade devo viver
Em meus sonhos vejo um menino cheio de nada
Dentro deste vazio encontro meu coração
Fraco estou por não mais ter pulso pra continuar
Meus olhos trêmulos enxergam alguém
Não devo me ligar às pessoas, pois elas me machucam
Algo me diz que não devo amar, pois ele me destrói
Me sinto ferido, e minhas cicatrizes já tomam minha alma por inteiro
Não tenho nada, mas acabaram com o pouco que um dia eu senti
Levaram embora o carinho e a paz
Preciso de uma vida pra reaprender a amar.
Desejo a eternidade sozinho para dedicar-me somente a mim
Procuro meu orgulho, enfim encontro outra vez a mentira
Minhas palavras erradas defendem um ser com frio
Procuro abrigo em alguém que talvez me faça chorar
No futuro serei esquecido afim de não lembrar o que escrevo hoje.
Letras perdidas em idéias cheia de erros,
Momentos de revolta por cada atitude tomada.