GAIVOTA

Quando a Gaivota não puder voar...

Sobre as águas azuis do mar...

Quando seu vôo for impedido

Por seu corpo esmaecido

Brancas asas se curvam

Fracas quase sem vida...

A Gaivota entristecida

Chora olhando para os céus,

Pede a Deus, vigor e saúde,

Para poder novamente

Deslizar veloz pelos ares

Baixando num vôo rasante,

Fazendo curvas com enorme destreza,

Subindo aos céus como um raio!...

E Deus enxuga

As lágrimas da Gaivota...

Devolve-lhe a saúde,

A força... o vigor!

E a Gaivota sorri feliz,

Por conseguir novamente voar!

Ser Gaivota

É na verdade ser livre...

É possuir o céu

Mesmo sendo da terra.

Para ser Gaivota

É preciso ser humilde

É preciso ter fé,

Ter coragem!

É preciso ter asas...

Sobretudo, saber voar!...

Marllene Borges Braga
Enviado por Marllene Borges Braga em 10/02/2010
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