Em algum lugar
a mesma mão que acolhe
a floresta acende
a que estende
revolta e polui o mar.
Sem remédio
a fauna se extingue
a flora descolore
e a terra implode.
E o poeta em seu tédio
grita a natureza à mingua
enquanto a torneira pinga.
 
Soninha Porto Flor
Enviado por Soninha Porto Flor em 04/08/2010
Reeditado em 09/05/2020
Código do texto: T2418145
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