07 NAMORADA

Aos meus trinta me apaixonei completamente.

Já flertávamos.

Algo antes atrapalhava: temores e mágoas.

Até que um dia ela me seduziu completamente e mostrou-me seu brilho.

Hoje somos eternos apaixonados.

Pena que o eterno é eterno somente enquanto dura:

vaticinou já o poeta.

Terei que partir para os braços daquela outra mulher,

a que se veste de roxo.

Enquanto der,

quero estar entrelaçado nos braços desta namorada que arrumei

e gozar intensamente a luxúria desta relação.

Seu nome?

Já vos digo:

VIDA QUE EU QUERO VIVA!

LEONARDO LISBÔA.,

Barbacena, 15/02/1998.

POEMA 22 - CADERNO: TRANSMUTAÇÃO.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 29/03/2011
Reeditado em 25/10/2016
Código do texto: T2877353
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