Distorções
O silêncio das palavras ecoam no espaço vago...
No vazio se abrem distâncias desconhecidas.
Nos limites, infindáveis fins de nenhum começo...
Com tantos meios, passos passados, compasso calado.
Contemplando; íntocavel o sonho dos anjos, em eterno deserto, inserto de retorno.
Esperando do nada algo;
Circunstâncias mínimas, acumulando máximas alegrias.
Achando desprocurado, escondendo o encontro do rompimento, do silêncio; da dúvida desconectada da razão.
Dando voltas emocionantes nos sentimentos desesperados do peito.
Ilusões e fantasias.
Estorias pra se enganar...
O quadro permanece oculto; na paisagem de sua face...
Em um ensurdecedor silencio, todos em nenhum lugar querem alguma coisa, só não sabem como pedir.