Basta pouco

Tão fácil fazer tão pouco,

O pouco que é recompensador,

Ao menos para consciência.

A leveza consequente dos mínimos atos,

Nos mostram o descaso habitual,

A displicência normal,

O abandono imoral por quem implora ao lado,

Beirando ao abismo,

Ignorado com cinismo...

Ainda creio na clemência,

E me envergonha o egoísmo.

Gizelle Amorim

Gi Amor
Enviado por Gi Amor em 10/05/2011
Código do texto: T2961408
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.