Doce Vampira

Eu ,filha das trevas, moradora do mundo real
Vivo em lembranças, dores e amores
Por ser conduzida pela ilusão
De mortais insensatos e fúteis
Mais não guardarei rancor
Apenas terei compaixão
De suas pobres almas
Que eis de ser meu algum dia
Minha alma, nas trevas agora dorme
Deixando apenas meu corpo, neste mundo
Não levo da existência uma saudade
E sim, momentos de experiência
Como lições, que aprendemos a cada dia
O que ainda, faz com que eu sobreviva
Tendo forças para lutar
Pelos meus ideais
Foram tristes, séculos
Meus destinos
Oh! Morte, a que mistérios me destinam?
Desta vida que agora vivo
Triste como sou
Sonhando e amando
Suspirando os poemas dolorosos
Sem ao menos, alguém me escutar
Vivo na solidão
Tendo apenas, meu corpo
Neste mundo que vivo
Pois minha alma, ainda descansa
Tendo em meu coração, sentimentos nobres e verdadeiros
Que ainda sonha e espera
Neste mundo
Onde meu corpo se perdeu
Hoje, amo, suspiro e sinto
E minha alma ainda adormecida
Nas profundezas de um lugar escuro
Sem destino para despertá-lo
Pedindo apenas perdão, deste corpo
Que aguarda o despertar
De sua alma
Patricia Poli
Enviado por Patricia Poli em 09/07/2011
Reeditado em 16/07/2011
Código do texto: T3084406
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