O voo
Foram tempos de agonia aqueles
Dias de tormentas e desesperança
O abismo cercava meus passos
E os queria devorar
Eu quase me joguei
Quase me entreguei
Porém,
Mesmo com o corpo cheio de feridas
Eu segui em frente.
Ora a alma carregando o corpo
Ora o corpo carregando a alma
E eu ainda sigo assim
Com machucados no corpo e na alma
Mas seguindo em frente.
Sempre em frente.
Pois já passei por tempestades
Por abismos e perigos
Por mentiras e traições
Por agressões e maldições
E ainda estou aqui,
vivo.
E vou voar com minhas asas
Para o céu,para a liberdade,para ver o sonho
Se tornando verdade
Para a ver a semente se tornar árvore.
E me jogarei no abismo
Não para cair
Mas para pegar impulso,
Para abrir minhas asas
E voar no céu limpo
Sem obstáculos,sem lágrimas.
E se houver novos desafios
Que venham.
Pois eu estou pronto.