Me ajude a subir, meu amor

Minha lua quase-cheia

O que me traz

Além de um quase-amor?

Por que logo nesta teia

Meu meio coração jaz?

Numa quase-morte constante

Em que o pesar pende

Fulminante, a cada instante

Malditos “quases”

Não mais que duvidas

Não mais que fases

Obstáculos cada vez maiores

Objetivos cada vez melhores

Essa é a escada de degraus infindáveis

Que leva pras estrelas

Cada passo um acerto

Uma vida de passos incalculáveis

Porque esquecemos

Que tantas vezes acertamos ao errar

E fraquejamos tanto em andar

Com medo que novamente erremos

Sendo assim não se preocupe

Pois a escada não se meche

Não mova os olhos

Nem pra cima nem pra baixo

Apenas os feche

Pois os sonhos se fazem presentes no escuro

E nesse sombrio desconhecido

Está o sentimento puro

A esperança do dia de amanhã

Sentimento tão inconstante

Mas o único que faz da nossa mente sã

Não culpe a esperança por nenhuma ferida

Cubra os olhos,

Tateie

E boa subida!

Unilson Mangini
Enviado por Unilson Mangini em 07/01/2007
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