Me ajude a subir, meu amor
Minha lua quase-cheia
O que me traz
Além de um quase-amor?
Por que logo nesta teia
Meu meio coração jaz?
Numa quase-morte constante
Em que o pesar pende
Fulminante, a cada instante
Malditos “quases”
Não mais que duvidas
Não mais que fases
Obstáculos cada vez maiores
Objetivos cada vez melhores
Essa é a escada de degraus infindáveis
Que leva pras estrelas
Cada passo um acerto
Uma vida de passos incalculáveis
Porque esquecemos
Que tantas vezes acertamos ao errar
E fraquejamos tanto em andar
Com medo que novamente erremos
Sendo assim não se preocupe
Pois a escada não se meche
Não mova os olhos
Nem pra cima nem pra baixo
Apenas os feche
Pois os sonhos se fazem presentes no escuro
E nesse sombrio desconhecido
Está o sentimento puro
A esperança do dia de amanhã
Sentimento tão inconstante
Mas o único que faz da nossa mente sã
Não culpe a esperança por nenhuma ferida
Cubra os olhos,
Tateie
E boa subida!