Um belo PORVIR

As máscaras tão trabalhadas descortinaram teu rosto

Pude ver o semblante entorpecido por tanta mentira

Busco entender em cada sulco tua maneira de viver

Vezes era tão amiga, dócil, nada de ira

Noutras te rebelavas entre o matar e o morrer

E agora? Como vai ser?

Estás sozinha, sem personagem para atuar

O teatro abre todo dia e é espetacular

A plateia está inquieta e quer assistir

Mostra a ela que mudaste radical

Que a peça chama-se PORVIR

E que o BEM vence o MAL.

Estreia divinamente com o poder de tua alma

Dize o texto com fervor sem receio de nada

Pois vais falar do amor e como ele acalma

E por isso é que nasce a bela alvorada!

Carmen Rubira
Enviado por Carmen Rubira em 03/04/2012
Código do texto: T3591353
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