O CANTO DO SILÊNCIO


Avança a carruagem do tempo,
choro os sonhos esquecidos
nos momentos silentes,
passageiros e inconsistentes
onde a indiferença vivida,
grita seus gemidos, selvagens
urros de um animal ferido.
Sussurro uma prece ao vento
e a alma entoa seu  triste canto,
entregando-o à Mãe Natureza.
Ouço então seu suave acalanto,
uma brisa mansa beija meu pranto
murmura o farfalhar das folhagens
que até no silêncio, existe beleza!...


2007



 
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 03/02/2007
Reeditado em 04/12/2009
Código do texto: T368375