JAPONEZA
Vívido rosto em santo deleite
Memória lívida incandescente
Tanta saudade ainda me tras
De seu amor embora dolente
Naqueles tempos inverno jaz
Morta flor copos de leite,
Teus ollhos oblíquos oriente
Japoneza meu sonho faz,
Retorne meu tino respeite
Ainda sofro ares enfeite
De perfume louco loquaz,
Tal morte tão de repente!!