Quando eu me For

Quando eu me for

Quando a vida se esvair

Quando meu ser caótico partir

Visualizados interiores pelo nervo ótico

Em todos seus meandros loucos e sãos,

Passado ou presente virão

lembranças da infância-criança!

Sonhos e fantasias risonhas.

Quando eu perder nome e sobrenome

meu caótico ser,forte,mas

agora esfarrapado pelo sussurro da morte.

Se agora,neste instante

a morte chamar.

Poupem me póstumos elogios.

Poupem me flores,sofridas,

pela vida já vivida.

Se houverem,

Nostálgicos,vocês, de mim em vida.

suavemente,levemente,

Me cremem,para que eu possa,

Agora só osso

Mudar me etérea e livre

Liberdade de ser o adubo daquela violeta lá!!!

Suzana da Cunha Heemann
Enviado por Suzana da Cunha Heemann em 06/06/2012
Reeditado em 06/06/2012
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