O assassino

Os voz dos homens escondem-se na surdina

Ao ver-lhe a faceta desencorajada

Da grande e volátil sina

Ao jogar-lhe na água então jorrada.

As mãos então ensagüentadas

Sujas e não laváveis

De vermelho, tampouco heroificadas

De linhas grossas e não amáveis

O punhal da morte faz-lhe companhia

Sob o véu da vítima então lhe silenciada

Que lhe serve como portal ao retorno da mania

E do ofício pago e de alma maculada

Vendeu a alma assim tão manchada

Para o mesmo comprador de fausto

Cujo par de chifres causador da dor desatinada

Contribuinte enfim do horrível holocausto.

Leo ximenes
Enviado por Leo ximenes em 08/02/2007
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