Esperança
Oh quão suave és tu,
Formosa esperança,
Mostras-te através,
Do sorriso da criança.
És almejada,
Por todos és esperada,
Aguardam-te e seguram-te,
Quando já és chegada.
Os corações que te perdem,
Buscam-te desesperados,
E sofrem se não te encontram,
Mas de esperar-te não se cansam.
E os corações que te têm,
Suspiram esperançosos,
Acreditam em possibilidades,
Ainda que remotas.
E pobres... Pobres,
Os que de ti descrêem,
Pois sem desejo de esperança,
Estão sem sonhos também.