Saudades do Mar
O que há dentro do peito não tem calma,
A lancinante dor que fere a alma,
Impede o coração que quer sorrir,
E qual lembrança dilacera a palma,
Estrada escura e nua, sem vivalma,
Sem primavera pronta prá florir.
As ondas vão ao peito com marulho,
Lavando toda dor, todo orgulho,
Trazendo novo modo de sentir,
Remove lá da alma o entulho,
Num doce polimento, num vasculho,
Cantando uma canção, doce rugir.
E o novo sentimento é gargalhada,
Que entoa no meu peito na madrugada,
Em altas ondas, o mar a bramir,
Me disse deixo a sua alma lavada,
Conforme a palavra empenhada,
Em minhas ondas vem calma dormir.
E agora com o coração mais calmo,
Recito ao Senhor um doce salmo,
E a resposta pronta a ouvir,
Retorne o seu caminho palmo a palmo,
A fúria com as mãos sou Eu que acalmo,
E a alma ninguém mais vai lhe ferir.
Estrela Radiante
"Imagem do Google"
O que há dentro do peito não tem calma,
A lancinante dor que fere a alma,
Impede o coração que quer sorrir,
E qual lembrança dilacera a palma,
Estrada escura e nua, sem vivalma,
Sem primavera pronta prá florir.
As ondas vão ao peito com marulho,
Lavando toda dor, todo orgulho,
Trazendo novo modo de sentir,
Remove lá da alma o entulho,
Num doce polimento, num vasculho,
Cantando uma canção, doce rugir.
E o novo sentimento é gargalhada,
Que entoa no meu peito na madrugada,
Em altas ondas, o mar a bramir,
Me disse deixo a sua alma lavada,
Conforme a palavra empenhada,
Em minhas ondas vem calma dormir.
E agora com o coração mais calmo,
Recito ao Senhor um doce salmo,
E a resposta pronta a ouvir,
Retorne o seu caminho palmo a palmo,
A fúria com as mãos sou Eu que acalmo,
E a alma ninguém mais vai lhe ferir.
Estrela Radiante
"Imagem do Google"