Hístória de Despedida
Ele respirava fundo,
Pensava em tudo
Queria muito.
Conquistar o mundo,
Seu pouco estudo,
Mas para ela se fazia de escudo.
Pedras e objetos atirados ,
Blindava críticas e boatos,
Mas quando as coisas vinham de cima,
Aí não tinha como parar da chuva que caía, sobre os dois,
E depois, como quem embalaria uma bala doce,
Artesanalmente pouco importaria se assim fosse,
Um laço gigante um nó para embrulho,
Ele queria dar a ela de presente, uma surpresa, o mundo.
Via na estatização das coisas os tons das cores, fazendo pose,
No balanço das flores,
Do vento que entraria,
Pela porta da cozinha,
Percebia o jasmin frutas e flores que iriam cair,
Descobriu que combinava melhor em qualquer canto do seu jardim,
O tom dela esverdiado nos olhos, pisando em seu capim.
Partiu meia noite da metade do dia escura,
Do seu quarto abajour iluminava a pele da leve brancura,
Sem saber seu café com leite que degusta,
Sentiria sua falta com a xícara no fundo acumulando açúcar.
Choveria interrogações na mesa,
Uma lágrima de tristeza,
Acharia explicações numa carta, manchada com o tinteiro,
Meu amor vou ao Rio de janeiro.