Julgamento e perdão

Quem de nós dirá com autoridade?

- Certo sou; nunca errei desde a minha mocidade!

Quem de nós dirá com orgulho e altivez soberba?

- Perfeito sou, com a minha finitude grandeza!

Ninguém é capaz, por si só,

De expressar a fundo suas certezas.

Em cada um de nós, entre miséria e dó,

Existe o que há de mais sublime, entre brilhos e torpezas.

Quem sou eu para julgar alguém,

Se este alguém é tão falho como eu?

Quem sou eu para apontar as mazelas de outrora,

Se vivo eu os erros comezinhos agora?

Ninguém é tão perfeito que consiga se evidenciar pela pureza.

Porém, digo também: cada um de nós carregamos o que há de mais belo.

Doravante, quem sou para dar luz ao brilho de quem não tem,

Se nem luz tenho para seguir estrada além?

A dependência da graça do Senhor

É algo infinitamente maior que a minha indelével dor.

Que as incertezas da vida volúvel e mesquinha

Se tornem menores que o amor de Deus e Sua vida.

Das trevas passei a luz.

Dos pesadelos ruins o sonho procuro passar a viver.

De fé em fé, vivo nitidamente a cruz

Do mais triste fim ao terno amanhecer.

Que a minha fé viva eu para o meu Senhor.

Que a minha esperança seja maior para o meu crescer.

Que a minha vida seja a essência do Seu amor;

Em veredas, paz continua para prosseguir em viver.

Cuide do meu coração e daqueles que Tu estás a zelar.

Ninguém mais pode avaliar meu coração a não ser Tu, meu Pai!

Olhe para cada passo meu e corrija o meu caminhar;

E assim, no meu coração vibrarei, a ponto de dizer: "Pai, eu te amo demais!"

Wendel Pinheiro
Enviado por Wendel Pinheiro em 26/12/2012
Código do texto: T4053496
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