Canto de Gloria

Lá vou eu

Desbravando novos rumos

Deixando para trás

Enfeitiçados anais

De horizontes nulos

Que demarcaram minha história...

Pelas estradas afora

Minha memória é lembrança

Do meu sertão interior...

E, agora, por onde vou

Tento catar restos de esperança,

Banir do caminho percepções ilusórias...

No passado ficam cinzas

Do que foi meu eu,

Pretérito que se tornou museu

De uma existência alquebrada e finda

Edificada nos degraus das sensações acessórias...

Um novo sol permeia meu destino,

Alevanto-me sob a égide do vencer

E mesmo perseguido por fantasmas do prazer

Já não sou aquele fanfarrão menino

Que se permita levar por uma vida inglória...

Adormeço ciente de que a lua é meu despertar

E que sonhos novos embalam meu porvir,

Do presente para o futuro estou a partir

Sazonado por águas cristalinas do azul do mar

A fim de poder cantar as estrofes de minha vitória!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 13/01/2013
Código do texto: T4083163
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