Mas....
 
Não sou mesmo de pedir
Prefiro sinceramente agradecer
Os momentos bons e
aqueles
Outros que sofro muito ao digerir.
Difíceis são de engolir.
  
Confesso, nem sempre consigo
Agir assim,  digamos displicente
Com jeito meigo e até inocente
Pois minh’alma quer colo
Quer abrigo quer um ombro amigo.
 
Procuro-me no espelho do quarto
Ou numa página em branco a rabiscar.
O que vejo e quando me deixo ver
É as vezes uma sombra de força tênue
Que insiste em me decifrar.
 
Quero ser, quero estar, quero viver.
Mas, sempre ele  O Mas a me incomodar
A sufocar meus desejos  hora em forma de vulcão
Como agora está meu coração.
E preste a cobrir-me de labaredas
Coloridas e suaves  a queimar
Sentimentos nobres, e ponho-me a chorar.
Quero  dar vazão, dar espaço.
 
Mas ele O Mas.
Esbarro-me  nele fico  a me perguntar:
Até quando meu Deus vou assim viver?
Até quando tudo  será apenas um sonho
Que sofro e tento  viver longe,
Se quero sinceramente,
Carinhosamente....
.É perto de você estar!
 
MAS até quando aguentar ?
 
Minh’alma é sua!
Meu coração e viver.
Quero você de novo
O Meu Homem.
Pois após séculos,
Continuo sendo
A Sua Mulher.
 
 
Wandamor
Enviado por Wandamor em 06/03/2013
Reeditado em 18/06/2014
Código do texto: T4174627
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