SEIS DA TARDE

O assum preto

Canta triste na gaiola

Louvando Nossa Senhora

Seis da tarde no sertão

Hora serena

Eu pedindo à Padroeira

Pra que tenha piedade

Do meu pobre coração

O sol se pondo

Por detrás das verdes matas

E o lamento das cascata

É tão lindo de se ouvir

Parece até um hino

Para algum amor divino

Que distante vai ouvindo

No momento de partir

E nessa hora

A saudade me devora

Vivo aqui com a tristeza

E com a minha solidão

São seis da tarde

Eu me ponho de joelhos

Rezo e peço à Padroeira

Que ele aceite o meu perdão.

sidneya_rossi@hotmail.com.br

SIDNEYA ROSSI
Enviado por SIDNEYA ROSSI em 04/04/2013
Reeditado em 15/07/2013
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