SEIS DA TARDE
O assum preto
Canta triste na gaiola
Louvando Nossa Senhora
Seis da tarde no sertão
Hora serena
Eu pedindo à Padroeira
Pra que tenha piedade
Do meu pobre coração
O sol se pondo
Por detrás das verdes matas
E o lamento das cascata
É tão lindo de se ouvir
Parece até um hino
Para algum amor divino
Que distante vai ouvindo
No momento de partir
E nessa hora
A saudade me devora
Vivo aqui com a tristeza
E com a minha solidão
São seis da tarde
Eu me ponho de joelhos
Rezo e peço à Padroeira
Que ele aceite o meu perdão.
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