DESABAFO.

Ao analisar o que fiz da minha vida, percebi que de nada valeu correr.

Se não tinha para onde ir,

Do que adiantou chorar se não tinha quem enxugasse minhas lágrimas.

Já gritei sem quem ninguém pudesse me ouvir.

Já me fiz de forte, quando eu só queria um colo.

Já menti para não magoar, mas quem saiu magoada fui eu.

Quantas vezes engoli um te amo, por pura timidez.

Quantas vezes senti vontade de tomar iniciativa, mas tinha medo do fracasso.

Mas quando do momento para o outro percebi que a doença poderia me sucumbi

Então parei e pensei está na hora da metamorfose.

Agora estou aqui, me transformando me refazendo.

Agora ando a passos lentos e sempre tenho a aonde ir.

Continuo a chorar, mas sempre procuro que seja de felicidade.

Não grito mais, apenas sussurro palavras doces e carinhosas.

Hoje estou fraca frágil, mas sou guerreira.

Digo a verdade de forma que não magoe

A palavra te amo tenho dito, mas com cautela para não criar ilusões.

Agora medo do fracasso jamais, pois se assim fosse não estaria aqui escrevendo essa poesia.

MARIEL MELLO
Enviado por MARIEL MELLO em 14/07/2013
Reeditado em 30/12/2016
Código do texto: T4386112
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