EM TECIDOS

Te despes das roupas em tecidos,

Mas não podes desfazer-te da consciência,

Tua alma num cemitério adormecida,

Está pagando a mais rígida das sentenças,

Não habitas este corpo dilacerado,

Tuas carnes desfazem-se lentamente,

Teu espírito no momento está marcado,

Com as manchas de um sentir em fragmentos,

Te refazes em pequenas amostragens,

Já esboças uma sutil efervescência,

Nada podes em recesso das bagagens,

Nem tão pouco construir outro lamento,

Choradeiras não carregam argumentos,

E ainda destroem o que foi teu crescimento,

Mas há um Deus atento e alentador,

Te espiando em sentido horizontal,

Quando for chegado o momento certo,

Vai converter-te para um plano vertical,

Neste instante é como incinerasse,

Todos os males que trouxestes em cabedal,

E renascendo esqueceras de todo o mal.

(Miguel Jacó)

04/08/2013 23:16 - Ray Nascimento

Desnuda-me com teu carinho...

Vem aquece nosso ninho...

Tudo gravado na mente...

De uma redoma fria me tiraste e agora me faço tua...

nua... crua...

Despe-me com teu desejo,

Reveste-me com o teu beijo e,

aquece meu coração neste inverno que minha vida assolou...

Ray Nascimento

Para o texto: EM TECIDOS (T4417480)

Muito obrigado Ray, por esta oportuna interação, aos meus pacatos versos, um grande abraço, MJ.

08/08/2013 18:55 - zemary

Para estar diante de ti

Já me fiz em poesia

Podes ler-me a vontade

Matar tua vontade

Para depois possuir-me.

Para o texto: EM TECIDOS (T4417480)

Muito obrigado Zemari, por esta oportuna interação, aos meus pacatos versos, um grande abraço, MJ.