Fragmentos em um todo

O sonho, discreto mensageiro

Antes de se doar, pergunta ao teu mundo

És inteiro?

Se no avesso transvexo

Da solução para a resposta

Descobres que não és inteiro?

Que metade carregas dentro de si?

Que metade carregas fora de si?

O que necessitas para ser inteiro?

Se ao navegares dentro da tua constelação

Observares fragmentos soltos de tu?

Junção já era da tua metade

Não se unifica fragmentos?

Se ao olhar para eles veres tu?

Será que ainda não é tempo de se completar?

Fragmentos adversos, carregados por dentro

Por onde começar? Aonde terminar?

Se ao resistires em mexer com eles

E dentre destes fragmentos existe um que diz: Eu sou o medo!

Se neste momento você fica tão assustado

Que alguma coisa no ar te toca pelo ombro clamando esperança?

Se ao tentares ficar, sem saber no que vai dar

Uma pétala fragmentada sussurra insegurança

E de tanto brigares com todos eles

Vem uma onda de energia e grita FÉ

Neste momento, tudo se acalma

Estás novamente em pé!