DE QUANDO EM QUANDO

Vou mexer com sua vida,

Vou mexer com seu passado,

Vou mexer com seu presente,

Consertar o que está errado.

Sei que ninguém mexe na vida do outro,

Que ninguém pode converter o outro,

Que ninguém pode decidir pelo outro,

Mas pode deixar de ser controlado.

Pois o medo adquire a sombra da maldade,

Colocando sobre si a índole da ruindade,

Deixando de lado a sinceridade.

Num caminho desértico e malfadado.

Conheço bem o que te leva ao esconderijo,

Pois de "sobre aviso" penso e corrijo,

Não sei como, mas sonho com seu regozijo,

Cogitando assim o seu passado castigado.

Mesmo que vivas com outro alguém,

Para mim sempre há pra ti o que convém,

Acuado em te dizer também,

Que meu sentimento por ti é carregado.

Sou aveludado quando te vejo,

Sinto por completo esse meu desejo,

Que chama em silêncio pelo seu beijo,

Assim quero sempre estar te procurando.

A saudade me acerca e tento te buscar,

E na penumbra do mundo sei que vou te achar,

Não fuja da realidade nem vá para o mar,

Pois minha vida só é bela de quando em quando...