O medo à esperança
Na calada da noite me vejo só
começo entrar em profunda agonia
brisas gélidas começam tocar minha pele
strip-teases das cortinas deixam-me espantado
logo, o alvor começa a nascer e com ela o assombra desaparece
sinto-me aliviado, o preto já não é mais preto
o medo tornou-se coragem
a agonia em alento
com o nascer da esperada aurora.