Asas Abertas

Olhou-se no espelho

Espanto

Viu uma borboleta

Asas abertas, a espera da brisa

Firmes

Cores singelas, mas com brilho

Viu-se forte

Foi despida do casulo

Prisão necessária

Deixou o rastro de lagarta

E mal se reconheceu

Quem lhe viu como inerte e frágil

Se assustou

A pequena pedra ganhou vida

Abriu asas, e voou