O dia iluminado

Quem te deras um iluminado!

Um fanático pelo bem apareça,

Nesta terra, neste planeta.

Relâmpagos, tiros, palavras mal-ditas.

Quem és que maltratas, mata e escraviza.

No seio da familia, na rua e na vida crua.

Um dia quem sabe, desabe a ignorância

Dos homens, mulheres e crianças...

As fadas venham e prendam a maldade

Assim acabe a tristeza, a avareza...

Isso, sim, será um dia de verdade.

A mentira em cada esquina vendendo droga

Ganhando a morte em cada mocidade

Crianças, jovens falecem por bobagem.

Quem te dera aparecesse aqui neste pedaço de terra

Para acabar com tudo isso: palavras mal-ditas, drogas.

O sol apareça com toda energia para queimar

Tudo o que é mal e resplandeça.

Que o ladrão das almas desapareça,

A maldade sucumba a sua tumba,

A criança seja criança,

A mãe não pereça, nem adoeça.

Porém a vida não acaba, mas continua

Indo por vielas assombradas.

Nos becos, assassinadas.

Tudo porque o mal tenta não morrer.

E ainda, o homem o alimenta.

Santa ignorância, viver prá quê?

Um dia, quem sabe, tudo acabe:

O pobre, o ladrão, o nobre...

E assim, prospere a vida

Como nunca, pois todos serão iguais,

As indiferenças, jamais.

O sol nasça e nunca mais desfaleça.

A criança que brinca, a moça que viva...

Quem sabe esse dia venha..

Quem sabe...

Robson Gomes Barbosa
Enviado por Robson Gomes Barbosa em 17/07/2014
Reeditado em 17/07/2014
Código do texto: T4885755
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