O dia iluminado
Quem te deras um iluminado!
Um fanático pelo bem apareça,
Nesta terra, neste planeta.
Relâmpagos, tiros, palavras mal-ditas.
Quem és que maltratas, mata e escraviza.
No seio da familia, na rua e na vida crua.
Um dia quem sabe, desabe a ignorância
Dos homens, mulheres e crianças...
As fadas venham e prendam a maldade
Assim acabe a tristeza, a avareza...
Isso, sim, será um dia de verdade.
A mentira em cada esquina vendendo droga
Ganhando a morte em cada mocidade
Crianças, jovens falecem por bobagem.
Quem te dera aparecesse aqui neste pedaço de terra
Para acabar com tudo isso: palavras mal-ditas, drogas.
O sol apareça com toda energia para queimar
Tudo o que é mal e resplandeça.
Que o ladrão das almas desapareça,
A maldade sucumba a sua tumba,
A criança seja criança,
A mãe não pereça, nem adoeça.
Porém a vida não acaba, mas continua
Indo por vielas assombradas.
Nos becos, assassinadas.
Tudo porque o mal tenta não morrer.
E ainda, o homem o alimenta.
Santa ignorância, viver prá quê?
Um dia, quem sabe, tudo acabe:
O pobre, o ladrão, o nobre...
E assim, prospere a vida
Como nunca, pois todos serão iguais,
As indiferenças, jamais.
O sol nasça e nunca mais desfaleça.
A criança que brinca, a moça que viva...
Quem sabe esse dia venha..
Quem sabe...