PRIMAVERA

A frieza da realidade esmaga a rosa

Que tenho em minhas mãos

Ela pode destruir os jardins

Que perfumam os sonhos

Pode perfurar a paciência

Com que desato as dúvidas

E destruir os caminhos onde anda a fé

No dia a dia

Onde as esperanças são tecidas

Todavia ela não pode deter o renascer das certezas

Que vem pelo sol das manhãs

Nem pode impedir a chuva

De molhar o chão e renovar os espíritos

Nem jamais impedirá a primavera

De se irromper nos meus olhos

Quando te vejo!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 20/05/2007
Reeditado em 22/09/2014
Código do texto: T494504
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