Você sumiu
Você sumiu
Você sumiu, fugiu na madrugada
Embalada, desatinada com seus vícios
Proferindo obscenidades, envolta no seu negro manto
Perdeu-se na selva de medos, os seus medos, seus segredos
o seu silencio é faca afiada, é navalha na carne surrada
O seu silencio é o meu desespero nas noites insones
Em que espero em vão o seu chamar,
O seu vulto de novo no portão.