Eu vejo
Eu vejo aquilo o que quero ver; o que o momento mostra; eu vejo e sinto o que o meu eu traduz; E tenho convicção de fatos, e respeito às leis impostas, as formas, as concorrências, não me deixo abater por circunstâncias passageiras, que surgem e são efêmeras; porque o ser humano é livre de pensamentos, e tem falhas de comportamentos que podem, mudar a trajetória;
O ser humano investe, inventa, provoca, e às vezes não pensa antes de agir; Mas tenho o meu próprio domínio;
assim vou dominando os meus sentidos.
Tenho vantagens e desvantagens, procuro colher o que me faz bem, o que não me faz bem, descarto, jogo fora; Eu vejo o que quero ver, e não adianta querer mudar a minha visão; Ninguém rouba os meus sentimentos neste exato momento
Porque tenho a convicção do que eu quero; Que é esse amor.
Neste momento eu vejo a chama do amor fluir;
Vejo um anseio de almas;
Que compartilham os mesmos desejos;
Porem recua e espera o momento certo para desfazer o silencio.
Neste momento há silencio; Mas não representa nada;
Porque a força do amor é real e age na mente
Penetra no coração, e se instala.
Neste exato momento o rosto brilha, há sedução no olhar, na caminhada; Há encanto, paixão, magia, há alteração de sentidos; Ha um livre árbitro que é:
Amar e dividir os momentos, rompendo a falta de palavras que se instala; E abrir o coração sem restrições; Sem medo;
E deixar o amor exposto, no ar nos quatro cantos do mundo...