Arte e vida

É como partir de uma expedição

Como o frenesi sem freio ante olhares de curiosos

E os integrantes alheios,

ocupados, ansiosos

Antevendo em conjecturas

feitos prévios da aventura

nos vales da imensidão

É um passo na brancura

Sem querer marcar com manchas

Um arremedo de esperança de se captar o etéreo

É um jogo muito sério

Um misto de arte e vida

Um mistério que se investiga

Sem vistas de solução

É a caça a um dragão

Com a fé armando os dentes

Numa intuição latente carente de vocação

Uma estrada de heresias em asfalto de fantasias

O inicio das poesias

Que persigo todo dia

Mas que frustra a pretensão